quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Toda manhã quando acordo é a mesma luta, a coberta tão confortavel, me prende no colchão. Quando finalmente consigo remove-la e fixar os pés no piso gelado do quarto, me vejo forçado a abrir a janela e então outra luta começa. O céu claro, tão escuro para os meus olhos me assusta. O ar da cidade cherando a estrume me incomoda.As conversas desinteressantes das pessoas fazem meus ouvidos doerem.
Não tenho vontade de sair do meu buraco, não tenho se quer um motivo para sair dele.

2 comentários:

  1. quem de verdade pensa, realmente não tem nem vontade de sair do seu próprio buraco. aliás, buraco? ou o resto é o buraco?

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